Dead (Mayhem) – In Memorium

História:
Per Yngve Ohlin, mais conhecido como Dead, foi vocalista da lendária banda de Black Metal norueguesa Mayhem. Nascido em 16 de Janeiro de 1969 na Suécia, Dead passou também pela banda sueca de Death Metal, Morbid, onde cantou na demo “December Moon” de 1987.
Na Noruega conheceu Euronymous e se juntou ao Mayhem, onde ele atuou como vocalista por apenas quatro curtos anos, de 88 até 91. Pois foi em 1991, na casa situada a alguns quilômetros da cidade, onde os membros do Mayhem moravam que Dead cometeu suicídio no dia 08 de Abril, cortando seus pulsos com uma faca e em seguida atirando em sua cabeça com uma espingarda, enquanto os outros integrantes da banda estavam fora.
Ele deixou apenas um curto bilhete, onde dizia “Me desculpem pela sujeira”
Personalidade:
“Uma personalidade muito estranha… Depressivo, melancólico e sombrio”
Hellhammer (Mayhem)
“Eu honestamente penso que Dead era mentalmente louco. De que outra maneira se pode descrever um cara que não come para ficar doente? Ou que tem uma camiseta com anúncios fúnebres estampadas?”
Euronymous (Mayhem)
“Ele [Dead] não era um cara que você pode conhecer bem. Acho que até os outros caras do Mayhem não o conheciam direito. Ele era muito reservado. Eu o conheci duas semanas antes de morrer e o encontrei umas seis ou oito vezes no total. Ele tinha um monte de idéias estranhas. Eu me lembro que Aarseth (Euronymous) estava falando sobre ele e disse que ele não tinha nenhum senso de humor. Ele tinha! Mas era obscuro demais. Honestamente, acho que ele não estava gostando de viver neste mundo, o que é claro, resultou no seu suicídio.”
Faust (Emperor)
No encarte do disco “Live in Leipzig” você encontra seu lema obscuro: “Eu não sou um humano! Isto é apenas um sonho e eu logo vou acordar! Estava muito frio e meu sangue estava congelado o tempo todo!”
Black Metal:
Dead foi o primeiro a usar o corpse paint como conhecemos hoje, popularmente usado por várias bandas de metal negro por todo o mundo. Ele usava essa maquiagem para simular a face pálida de um cadáver.
Suas performances nos shows do Mayhem chegavam a um nível de agressividade nunca antes visto. Ao invés de simplesmente ficar parado, batendo cabeça e cantando, ele se auto-flagelava durante as apresentações, se cortando inúmeras vezes com uma faca.
Suas letras, sempre muito obscuras e com aspectos gélidos, e seu vocal marcante e único, foram influência para praticamente todas as bandas de Black Metal escandinavo que vieram após ele.
Quando Euronymous encontrou seu cadáver no chão, a primeira coisa que fez foi tirar uma foto da cena do suicídio. Essa foto foi mais tarde usada como capa do disco ao vivo do Mayhem, intitulado “Dawn Of The Black Hearts”
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